Automação em marketing de conteúdo pode ser a “simpatia” ideal para aqueles que esperam vender mais
Na rede há quem busque por oração para vender mais e até mesmo simpatias para vender mais. Sério mesmo. Para você ter uma ideia, o Google estima hoje, no momento em que esse texto é escrito, que há por volta de mil buscas mensais pelo termo “simpatia para atrair clientes”. Não é fácil: a pressão sobre a equipe de vendas é tanta que atingir a meta vira estratégia de sobrevivência para alguns. O que estes internautas talvez não saibam é que eles poderiam usar a automação em marketing de conteúdo para conseguir justamente o que estão buscando: aumentar as vendas da empresa.
A melhor “simpatia para atrair clientes” e vender mais é, apesar de tudo, o conjunto de estratégias que o vendedor e a empresa empregam dia após dia, ao construir um terreno fértil para que os clientes se aproximem e confiem na relação com a marca. Uma boa estratégia de vendas é crucial para os negócios serem fechados, já que a compra e venda também é um processo de relacionamento a ser construído e aprimorado.
E é justamente na construção desse relacionamento e confiança que a automação em marketing de conteúdo atua: apesar de um investimento financeiro relativamente baixo, ela trabalha junto com a equipe de vendas, mas no sentido de construir a imagem da empresa, sua autoridade no mercado e criar um relacionamento estável, não invasivo, mas pelo contrário, gratificante para o usuário. A automação de marketing de conteúdo automatiza os processos, mas sem automatizar (ou mecanizar) as relações e com isso abre portas inestimáveis para o setor de vendas da empresa. Veja como:
A automação em marketing de conteúdo poupa tempo e trabalho infrutífero, aumentando a produtividade.
A empresa pode abordar todo mundo, mas só se comunica com quem demonstrar interesse pelo que ela oferece. Com isso, acaba acertando mais em direcionar maior esforço e trabalho para os casos com chances mais altas de se tornarem negócios. Ela não irá perder tempo e dinheiro insistindo naqueles casos infrutíferos, onde o cliente nem sonha em comprar nada que ela ofereça. Ela só “tenta acertar o gol”, quando realmente estiver com a jogada pronta e favorável para ele sair.
A empresa não irá fazer investimentos maiores, com telefonemas e visitas antes de criar uma conexão estável com o cliente. Com isso, ela pode poupar muito tempo e dinheiro, ser mais estratégica e, de maneira geral, melhorar a produtividade.
A automação em marketing de conteúdo resolve falhas de comunicação
Muitos casos de trabalho perdido e custos com visitas e reuniões que não convertem são problemas de comunicação que poderiam ser facilmente solucionados com o marketing de conteúdo. São aqueles casos em que o cliente acha que está conversando com uma empresa que oferece “x”, mas que na verdade oferece “y”.
Se o cliente deseja algo diferente do que a empresa oferece é provável que toda a andança com visitas e custos com telefonemas sejam um desperdício, porque essa pessoa está fora de sintonia com a empresa. Então, o marketing de conteúdo é ótimo para refinar esse interesse, identificar oportunidades reais de conversão e garantir que investimentos com visitas e telefonemas sejam feitos somente nos casos em que houver fluidez de comunicação e demonstrações reais de interesse do público pelo conteúdo da empresa e seus produtos.
Relações e confiança são a base da automação em marketing de conteúdo, por isso o cliente confia na empresa.
Conforme se comunica com o cliente, além de problemas de comunicação e aprendizado sobre o que a empresa oferece, o cliente também tem a chance de criar um relacionamento com a marca. A empresa não precisa ser uma “invasora” de seu espaço e interrompê-lo em horários inoportunos, então o cliente só se relaciona com ela no momento em que ele mesmo puder e decidir abrir o e-mail ou clicar em seu conteúdo. Com isso, ele se sente mais respeitado, o que é a base para qualquer relacionamento funcionar.
Outro acerto da automação em marketing de conteúdo é que toda a abordagem coloca o cliente no centro da venda e, com isso, a abordagem se torna mais calorosa. A abordagem atua no sentido de entender como produto oferecido interage com o problema enfrentado pelo cliente e como poderá ajudá-lo. Conforme interage com o conteúdo, a empresa irá “diagnosticando” o cliente e se há ou não afinidades para aprofundar a relação.
Quanto mais interage com o conteúdo, mais o público demonstra ter abertura para dialogar diretamente com um representante da empresa, quer seja por meio de uma ligação ou mesmo com convites para uma reunião de apresentação do produto.
Apesar de automatizado, o cliente é tratado com exclusividade no marketing de conteúdo.
Se a empresa possui muitos produtos e serviços ela poderá segmentar a estratégia para cada um deles, identificando perfis de público-alvo de cada um desses produtos (ou as personas que se interessam por ele) e abordando estas pessoas por meio de blocos de e-mails. Se você vende cadernos, por exemplo, pode criar uma estratégia focada em estudantes, outra em profissionais e outra para Assessores de Comunicação e profissionais de Relações Públicas de empresas que possam usá-los como brindes.
A empresa pode automatizar o envio de textos segmentados para cada um desses grupos ou personas (estudantes, profissionais e empresas), mas mirar em problemas comuns para todos eles e que possam ser resolvidos com o caderno. O mesmo texto pode atingir um sem-número de estudantes, mas todos eles, por compartilharem dessa vida estudantil, se sentirão identificados pelo uso comum que fazem do caderno e a maneira em que o objeto os auxilia. Apesar da automatização, o conteúdo irá dialogar diretamente com cada grupo de pessoas e os indivíduos que o compõem.
A empresa tem ciência do problema que o cliente possui, comunica isso a ele e mostra como pode remediá-lo.
Ainda no exemplo acima, o estudante entende como o caderno pode ajudá-lo na vida estudantil. O profissional percebe como o caderno facilita sua organização de trabalhos. Os profissionais de Assessoria e RP entendem como o caderno pode ser um brinde interessante para os clientes da empresa. A empresa não sai oferecendo um caderno, mas oferece a solução ideal para cada um que efetivamente tem propensões, dada a sua rotina, a necessitar de um caderno para fins diversos.
Como a comunicação atua nesse campo visual, onde o cliente pode perceber, por meio das informações, a necessidade e aplicação prática daquele produto em sua realidade, ele mesmo pode começar a dar passos para estreitar a relação com a empresa. Por meio de conteúdos, o cliente é conduzido a percorrer todas as etapas do funil de vendas: o Aprendizado sobre seu problema; o Reconhecimento do problema; a Consideração de Compra e a fase de Decisão.
É o cliente que sinaliza a intenção de receber o conteúdo informativo, que mesmo sem comprar nada poderá agregar conhecimento para si. Conforme avança pelo conteúdo rico, a relação vai se solidificando e a empresa pode adotar estratégias mais agressivas, aí sim oferecendo o produto efetivamente.
Se você investiu para construir algo, a automação em marketing de conteúdo te ajuda a manter esta relação viva.
Para acessar cada conteúdo, o prospect pode sentir mais confiança em, ele mesmo, fornecer seu e-mail ou telefone de contato. Por isso há muito mais respeito ao cliente nessa relação do que quando a empresa compra listas de contato que obtém informações das pessoas sem o consentimento delas. A empresa cria valor na marca, agrega confiança, respeito ao cliente e intenções de ajudar a tornar sua vida mais fácil por meio do que a empresa oferece.
Essa proximidade cria uma relação duradoura, para além da venda. Se o cliente não compra em seguida, ainda assim verá algum valor na marca para considerar comprar com ela quando precisar de um produto que ela ofereça. Se o cliente comprar, sentirá confiança o suficiente para voltar a comprar com ela no futuro, porque ali ele se sente respeitado, e inclusive poderá indicar a marca para outras pessoas.
A automação em marketing de conteúdo é uma tendência que veio para ficar.
Olhando bem, é essa relação que tem impulsionado as novas startups não apenas como uma mera estratégia de vendas, mas porque essa relação faz parte da expectativa do novo cliente. Essa é forma como qualquer um de nós prefere ser abordado por uma marca, porque se ela pretende vir até nós, esperamos que ela retribua o tempo que dispendemos com ela de alguma forma.
Somos nós, como clientes, que somos convidados a nos comunicar com a empresa, e é nós quem investiremos nosso dinheiro com ela. Então, esperamos, no mínimo, que ela ofereça algo de valor em troca disso: uma abordagem respeitosa, informações que agreguem valor em nossa vida pessoal, interesse em solucionar nosso problema e qualidade de atendimento e dos produtos que oferece, tudo isso é um sempre um bom começo de relação e ingredientes fundamentais da “simpatia” para quem espera vender mais (e melhor).